No curso de caligrafia eu ensino a letra cursiva inglesa ,a letra moderna e o itálico. Cada letra é ensinada em módulos. Para informações de cursos e sobrescrições em convites mande um email para fernanda.bianca@yahoo.com.br ou ligue (11)9.9315 6337

30 de maio de 2012

Para os amantes da caligrafia



"A caligrafia para o príncipe é nobreza; para o afortunado beleza; e para o desprovido, riqueza."

A memória, o registro único da nossa história.
A caligrafia, a arte do homem que eterniza a memória.
Agradeço a família do
Sr. João Segismundo (1907-1970)
por cederem as imagens destes objetos que registram e eternizam as memórias de uma vida.


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Obrigada Candida ,pela linda frase!

28 de maio de 2012

Aula de quinta de manhã


Sandra , Lili , Beth , Maura e Gil



Pra quem pensa que aula de caligrafia é  pena, tinta e cabo apenas ,se engana ,aqui é Chá ,café ,coisinhas pra comer e neste dia teve até prosecco.
Há ,também tem muita risada !!!
Obrigada meninas pela companhia.

20 de abril de 2012


História da Caligrafia


Na Idade Média, surgiu a caneta feita por uma imensa pena de pássaro, onde o bico era imerso em tinta.

Os primeiros livros escritos na Europa foram através do bico de pena. O trabalho de caligrafia artesanal se realiza através de uma caneta com pena metálica, usada desde o século XIX.

O tremo vem do grego Kallos (beleza) e Graphé (escrita).

O primeiro manual de caligrafia surgiu no ano de 1522.

No século XVI a caligrafia estava praticamente restrita a diplomas, títulos e correspondências diplomáticas, aplicações que até hoje permanecem.

Nos séculos XVII e XVIII expandiu pela Europa e fez surgir a caligrafia comercial.

A caligrafia é a arte de escrever com beleza e elegância. È tão antiga quanto à escrita. Atualmente goza de uma retomada popularidade de expressão artística.

Portanto, a caligrafia representa o pensamento, o sentimento, a emoção ou a necessidade da comunicação de expressão através dos sinais gráficos.

Desta forma podemos aplicar esta arte em duas formas:

  1. Na grafia (escrita) comercial, utilizada diariamente em letras e números.
  2. Na Caligrafia Artística, utilizando o bica de pena, para traçados artísticos.

Não existe dom da caligrafia, existe facilidade, muita vontade e “TREINO”.

Na Universidade da Indiana (EUA), o curso de medicina incluiu aulas de caligrafia.

O tempo dedicado ao treinamento é o grande aliado para o bom aprendizado.

Caligrafia Pedagógica

O Felipe me procurou porque estava preocupadíssimo, estava chegando o vestibular e sua letra estava muito ruim. Com bastante treino, em pouco tempo conseguiu um ótimo resultado.
Ficou super feliz !!!
E eu mais feliz ainda em fazer parte dessa evolução.
Letra bonita é treino e todos conseguem, basta um pouco de dedicação e vontade de mudar.




Antes e depois-caligrafia pedagógica

Antes

 Durante















Aêêê !!!!!!
RM parabéns pelo esforço e dedicação.
O resultado ficou lindooooo.
Isso que foram só 3 meses de treino, continue treinando que sua letra ficará cada dia mais linda.
Foi um prazer tê-lo aqui nas aulas todos os sábados.
Um grande abraço pra vc ,pra esposa e pro filhão.

18 de abril de 2012

Letra feia não é só pressa ou preguiça. Pode ser disgrafia

Transtorno de aprendizagem afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números.


Disgrafia: exercício mostra letra de adolescente de 14 anos
Disgrafia: exercício mostra letra de adolescente de 14 anos (Reprodução)
Assim como em outros transtornos de aprendizado, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas.
Com os cadernos de caligrafia fora de moda nas escolas, a letra ilegível deixou de ser marca registrada apenas de médicos e apressados. Atraídos pelo computadores, crianças e jovens tendem a exercitar pouco a letra cursiva - antes treinada à exaustão nas folhas milimetricamente pautadas. Assim, a hora da escrita pode virar um tormento: tanto para quem escreve quanto para quem lê. Nas crianças em idade de alfabetização, no entanto, a atenção de pais e professores deve ser redobrada. Letra feia no caderno pode não ser apenas falta de jeito com o lápis ou caneta, mas, sim, um transtorno de aprendizagem conhecido como disgrafia, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números. O centro do problema está no sistema nervoso, mais precisamente nos circuitos neurológicos responsáveis pela escrita.
“A disgrafia pura ocorre ainda durante a gestação e já nasce com a criança. Ela não é adquirida”, explica Rubens Wajnsztejn, neurologista especializado em infância e adolescência. De acordo com Marco Antônio Arruda, neurologista do Instituto Glia de Cognição e Desenvolvimento, estudos apontam que a disgrafia é mais comum em meninos e é detectada ainda na infância, depois que o processo de alfabetização é consolidado, por volta dos oito ou nove anos. “A disgrafia pode ocorrer em adultos também, mas somente quando ocorre uma lesão, como um derrame, que pode comprometer a coordenação motora de mãos e braços”, afirma o médico. “Mas, nesse caso, já não se trata mais de disgrafia pura”.
Ainda na infância, a dúvida é saber quando a letra ilegível vai além da preguiça ou pressa e deve ser tratada como transtorno. Um teste eficiente é pedir que a criança escreva algumas frases em uma folha sem linhas, conta Raquel Caruso, psicomotricista e coordenadora da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (Edac). Se o resultado for uma escrita lenta, com letras irregulares, retocadas e fora das margens, é hora de preocupar-se. Além disso, os disgráficos têm dificuldades em organização espacial: daí, a escrita em que as palavras parecem “subir e descer o morro”.
Os sintomas da disgrafia não se referem exclusivamente à escrita. Alguns outros sinais de alerta podem ajudar os pais antes mesmo da alfabetização dos filhos. “Se você leva a criança a uma festa junina, por exemplo, observe se ela tem ritmo para acompanhar as músicas, memória para fixar os passos e atenção aos movimentos”, diz Raquel Caruso. Se observada alguma dificuldade nesse sentido, é hora de estimular a prática de exercícios físicos como correr e nadar, além de brincadeiras como amarelinha, pintura e recorte para estimular a parte motora dos pequenos. A falta dessas atividades pode comprometer o tônus muscular, piorando a já difícil situação dos disgráficos.
Rendimento escolar – É importante ressaltar que a disgrafia não compromete o desenvolvimento intelectual da criança nem é um indicador de que o Q.I. (quociente de inteligência) dela é baixo. Silvana Leporace, coordenadora do serviço de orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, reforça: “Geralmente, os disgráficos são alunos muito inteligentes. A comunicação oral deles é muito boa, mas, na hora de colocar as ideias no papel, eles têm muita dificuldade”, conta.
É esse desdobramento do problema que pode prejudizar o rendimento do aluno. Devido à dificuldade no ato motor, a criança demora mais a realizar algumas atividades, em comparação a seus colegas. É o caso de tarefas simples como copiar a lição da lousa. Outra situação típica: a professora pede que os estudantes redijam um texto, e o disgráfico, envergonhado pela a letra feia, conclui que nem vale a pena escrever. “Isso abala a autoestima da criança”, diz Sônia das Dores Rodrigues, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Diante do obstáculo, ele deixa de aprender.
Sem o treinamento exaustivo da caligrafia, a atenção na escola deve ser redobrada. “Se o treinamento da letra cursiva existe desde cedo, é possível encontrar os disgráficos. Com a prática em desuso, os professores e pais podem confundir digrafia com preguiça”, alerta Marco Antônio Arruda. “Mas a letra feia pode ser treinada e as crianças tidas como preguiçosas têm as habilidades necessárias para escrever bem. Já as digráficas, não: elas não tem habilidade e precisam de tratamento.”
Como tratar – Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção (DDA) ou hiperatividade.
Em relação à parte motora, Raquel Caruso, do Edac, afirma que é necessária uma preparação prévia do paciente, com exercícios mais amplos, para depois chegar à escrita. “O ponto principal é trabalhar com o corpo, com exercícios como manusear a argila e massagens, e depois partir para o específico, que é a escrita e outros problemas, como o de memória”, explica. “Vemos apenas o produto final, que é a letra ilegível, mas existe muita coisa por trás disso”. O tratamento pode levar meses e até anos, variando conforme o caso. O objetivo não é atingir a letra bonita, mas, sim, legível. E dar uma forcinha para o processo de aprendizado das crianças.
Matéria tirada da Veja São Paulo